POLÍCIA
Operação da PF mira bens comprados com dinheiro de roubo em Viracopos
Uma operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta terça-feira (6/6) mira a destinação dos US$ 5 milhões roubados no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, em março de 2018.
A Operação Occulta Pecunia II aprofunda as investigações sobre o crime de lavagem de dinheiro e cumpre mandados de busca e apreensão nas cidades de Campinas e Indaiatuba, interior de São Paulo.
Na primeira fase da operação, a PF descobriu que a quadrilha, de maneira estruturada e ordenada, dissimilou a origem do patrimônio por meio da compra e venda de imóveis, aquisição de veículos e criação de uma empresa de transportes em Paulínia, também no interior, para a circulação de recursos.
Na etapa deflagrada nesta terça-feira (6/6), a Polícia Federal busca provas sobre a ocultação do dinheiro do roubo. Segundo as investigações, a empresa montada em Paulínia movimentou, entre julho de 2019 e novembro de 2021), cerca de R$ 10 milhões. O imóvel foi adquirido pelo principal investigado e transferido para o nome de familiares.
Até o momento, foram identificadas e estão sendo investigadas nove pessoas físicas e uma jurídica.
Os envolvidos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, cujas penas somadas podem chegar a mais de 14 de anos de prisão.
Roubo em Viracopos
O assalto ao aeroporto ocorreu no dia 4 de março de 2018. Uma quadrilha fortemente armada manteve em cárcere privado funcionários de empresas que atuavam no local até conseguirem transferir 13 malotes contendo US$ 5.058.390,41. O dólar estava cotado a R$ 3,25 na época, levando a conversão a R$ 16.439.768,83.