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POLÍCIA

Órgãos com HIV: sócio do PCS Lab Saleme se entrega à polícia no Rio

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Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira, sócio do laboratório PCS Labs Saleme, foi preso nesta quarta-feira, 23, por envolvimento no caso dos exames falsificados que permitiram a liberação de órgãos infectados com o vírus HIV para transplante.

Matheus é filho de Walter Vieira, também sócio do laboratório, que já se encontrava preso. Ele se apresentou voluntariamente à polícia acompanhado de um advogado, após a Justiça decretar sua prisão, porém, desde as primeiras horas do dia, equipes da Delegacia do Consumidor (Decon) já estavam nas ruas em busca dele para cumprir o mandado.

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A Decon concluiu o inquérito sobre a contaminação por HIV em transplantes decorrentes dos laudos falsificados pelo PCS Saleme, indiciando seis pessoas –sócios e funcionários do laboratório.

Os indiciados responderão pelos crimes de lesão corporal gravíssima por enfermidade incurável, associação criminosa, falsidade ideológica e indução de consumidores a erro. Uma das envolvidas também foi acusada de falsificação de documento particular, por apresentar um diploma falso. Todos os seis envolvidos foram presos.

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No curso da investigação, mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas unidades do PCS Saleme e em locais vinculados aos investigados. O material recolhido ainda será analisado e poderá fornecer novos elementos para a continuação das investigações.

Com o envio do relatório final ao Ministério Público, a Decon também segue investigando o processo de contratação do laboratório, em parceria com o Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil e a Controladoria-Geral do Estado. A força-tarefa do Governo do Estado busca esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos.

Na terça-feira, 22, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) formalizou a denúncia contra os seis sócios e funcionários do laboratório PCS Saleme.

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