Muitos inimigos
A Polícia Civil de Mogi das Cruzes identificou e pediu a prisão, já decretada pela Justiça, de um dos suspeitos de assassinar Pedrinho Matador. A informação foi divulgada em primeira mão pelo Metrópoles, três meses após ele ter sido morto a tiros e, em seguida, degolado na cidade paulista.
Na ocasião, o delegado Rubens José Ângelo, titular do Setor de Homicídios e de Proteção à Pessoa da cidade da região metropolitana, afirmou à reportagem que, além de identificar um dos prováveis assassinos, a corporação já esclareceu a motivação para o homicídio. O criminoso ainda não foi preso. As identidades de dois comparsas dele ainda estão em fase de confirmação.
“Não podemos entrar em detalhes para não prejudicar as investigações. No momento oportuno, tudo será revelado”, disse o delegado.
O passado sangrento de Pedrinho Matador é o maior desafio da Polícia Civil paulista na busca pelos envolvidos no assassinato. Ao longo da sua carreira no mundo do crime, o bandido fez muitos inimigos.
O serial killer estava em liberdade desde 2018. Ele havia cumprido 42 anos de prisão após ser condenado por 71 homicídios, iniciados ainda na década de 1970.
Execução
No dia de sua morte, 5 de março deste ano, Pedrinho foi abordado por dois criminosos, por volta das 9h50. Ele estava sentado em uma cadeira, em frente ao número 45 da Rua José Rodrigues das Costa, em Mogi das Cruzes.
Segundo a polícia, um homem com uma máscara do palhaço Coringa atingiu Pedrinho com ao menos quatro tiros de pistola. Em seguida, o comparsa, que usava uma máscara cirúrgica, degolou o serial killer com uma faca de cozinha.
Ambos fugiram em um Volkswagen Gol, com placas da capital paulista, guiado por um terceiro criminoso.