POLÍCIA
Perseguição policial termina em colisão e prisão de dois suspeitos de assaltos a postos de combustíveis em Rio Branco
Uma perseguição policial no centro de Rio Branco resultou em um grave acidente envolvendo dois suspeitos de assaltos a postos de combustíveis e um veículo particular, na noite de sexta-feira (18). Os dois indivíduos, que haviam sido identificados como autores de uma série de assaltos nos últimos dias, usavam uma moto Honda prata para escapar após os crimes.
Devido ao aumento no número de assaltos, a Polícia Militar intensificou o patrulhamento na região. Na quinta-feira (17), os agentes quase conseguiram interceptar a dupla nas proximidades da faculdade Uninorte, mas os suspeitos fugiram após desobedecerem a ordem de parada em meio ao trânsito intenso.
Na sexta-feira, os policiais do primeiro batalhão avistaram os suspeitos furando um sinal de trânsito e iniciaram nova tentativa de abordagem. Ao invés de parar, os indivíduos aceleraram, dirigindo de forma arriscada pelas ruas, subindo calçadas e invadindo a contramão. A perseguição continuou até a rua Floriano Peixoto, onde os suspeitos colidiram frontalmente com um Toyota Corolla.
O impacto da colisão foi forte que um dos suspeitos foi arremessado contra o para-brisa do carro. Ambos foram detidos e identificados como Felipe Silva de Oliveira, 24 anos, e Natan Araújo Paiva, 20. Felipe Silva conduzia a motocicleta, mas não possuía habilitação e sofreu uma fratura na tíbia da perna direita, sendo socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O outro suspeito não teve ferimentos graves e foi levado diretamente para a Delegacia de Flagrantes.
Durante a abordagem, a polícia encontrou com os suspeitos a quantia de R$ 1.750 em espécie. Um dos detidos alegou que o dinheiro fazia parte de seu salário, enquanto o outro afirmou que o valor era proveniente da venda de uma televisão. A polícia confirmou que a moto utilizada pelos suspeitos correspondia àquela vista em imagens de câmeras de segurança durante os assaltos.
Os dois foram levados para a Delegacia de Flagrantes (Defla), onde as investigações continuam para elucidar os crimes.
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