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POLÍCIA

PF mira quadrilha que trocava malas para traficar drogas em aeroporto

Publicado em

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (17/5) dois mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão em uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas por meio da troca de etiquetas em bagagens em aeroportos.

Os mandados têm como alvos quatro funcionários terceirizados do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

De acordo com a PF, a operação desta quarta-feira (17/5) é um desdobramento da operação Iraúna, deflagrada em 4 de abril.

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Na ocasião, foram cumpridos seis mandados de prisão de funcionários terceirizados do Aeroporto Internacional de Guarulhos envolvidos na troca das etiquetas das bagagens de duas brasileiras inocentes que ficaram presas na Alemanha por transportar entorpecentes.

A PF tenta identificar os demais integrantes da organização criminosa.

Conforme revelado pelo Metrópoles, funcionários da área restrita do maior aeroporto do país recebiam do Primeiro Comando da Capital (PCC) uma média de R$ 30 mil por cada bagagem recheada com cocaína despachada para a Europa. Isso equivale a mais de um ano de salário deles.

Os valores foram apurados pela Polícia Federal em investigação sobre o esquema de cooptação de profissionais terceirizados do aeroporto pela facção criminosa, para facilitar o envio de drogas ao continente europeu.

A média salarial dos funcionários da área restrita é de R$ 2 mil mensais, segundo a PF. Em alguns casos, eram despachadas bagagens suficientes para o prestador de serviço ganhar, em um único dia, o equivalente a dois ou até cinco anos de salário.

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