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POLÍCIA

Polícia Civil identifica 14 pessoas como criadoras de perfis que ameaçam atacar escolas no Acre

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Em mais uma fase da Operação Escola Segura deflagrada pela Polícia Civil do Acre (PCAC) com apoio do Poder Judiciário, desta vez, na madrugada desta sexta-feira, 14, mais dois autores de perfis falsos, um em Rio Branco e Acrelândia.

Segundo o delegado Roberth Alencar, todos os envolvidos estão sendo monitorados e pelo menos 11 perfis foram identificados e providências foram tomadas. “Os demais continuarão a ser investigados até a identificação plena dos autores, e, principalmente, verificar se existe a ação concreta de atentado”, diz.

A ação resultou ainda em cumprimento de sete ordens judiciais, apreciados pelo Judiciário, onde foram conduzidos cinco adolescentes e um maior de idade para serem ouvidos pela polícia.

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De acordo com o delegado, um dos menores, morador de Acrelândia, já teria, inclusive, comentado na escola que iria atirar em seus colegas. Ainda na casa do adolescente foi apreendida uma arma de fogo de propriedade do pai do menor que tinha porte legal do revólver. “Se houvesse alguma possibilidade de ser praticado um atentado, não vai mais se concretizar”, salientou.

Alencar disse ainda que nos dois perfis identificados nesta operação, eram de três adolescentes que haviam se reunido e começaram a criar perfis falsos, em forma de brincadeira, porém as contas já foram excluídas.

Ainda na coletiva, a PC destacou que foram identificadas 28 contas de redes sociais com a nomenclatura “massacre”, e dessas, oito já foram desativadas e outras excluídas pelos próprios criadores. Além disso, 14 pessoas foram identificadas como os possíveis criadores dos perfis de ataque. Com isso, os procedimentos para as oitivas policiais estão ocorrendo de forma célere.

Na ocasião, o Delegado-Geral da PCAC, José Henrique Maciel, pediu para que quem esteja acompanhando o trabalho a PC não venha a criar perfis falsos com o intuito de amedrontar colegas e a sociedade.

“Todos os casos o relato é de que é uma brincadeira de mal gosto. Mas tem consequências e os pais têm que assumir responsabilidade sobre os filhos e não delegar para os poderes do estado”, finalizou.

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