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POLÍCIA

Polícia fecha fábrica que fazia chocolates alucinógenos com substância proibida em SP

Publicado em

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil, prenderam na quarta-feira, 7, duas mulheres que mantinham na cidade de Mairiporã, na Grande São Paulo, uma fábrica clandestina de produção de mix de chocolate com fungo alucinógeno oriundo de “cogumelos mágicos”, cuja substância ativa é a psilocibina. O uso é proibido no Brasil.

Segundo a investigação, os produtos eram vendidos em catálogos em um site, que já foi tirado do ar. Eram comercializados em formatos de barras, trufas, bombons e cookies. Havia ainda as opções de 70% cacau, diet e vegan, além de sabores variados como caramelo e ao leite. Todo a matéria-prima utilizada na fabricação da mercadoria clandestina foi recolhida pela polícia.

“As informações coletadas indicaram que uma fábrica de chocolate utilizava fungos contendo alcaloides na produção dos doces. A diversidade dos produtos era oferecida em catálogos por meio de um site. A equipe conseguiu inicialmente uma amostra de um dos itens. O laudo do Instituto de Criminalística (IC) constatou a presença da substância psilocibina”, disse o Deic.

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Conforme o Deic, a psilocibina e seu metabólito ativo, a psilocina, fazem parte da Lista de Substâncias Psicotrópicas de uso proscrito no Brasil, segundo a portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As prisões foram realizadas por policiais da 6ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Facções Criminosas). Ambas as mulheres foram detidas por associação ao tráfico e tráfico de drogas. A reportagem não conseguiu localizar a defesa delas.

Os policiais obtiveram mandado de busca e apreensão para dois locais em Mairiporã. Um dos imóveis, de alto padrão, era usado para a fabricação dos produtos. Já a sede administrativa estava instalada em outro local, em um centro comercial na região central do município. Além dos produtos, documentos também foram apreendidos.

“Os chocolates e os cogumelos passaram por perícia, que já constatou a presença da substância proibida”, confirmou o Deic.

 

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