POLÍCIA
Polícia Federal atua na repressão a fraudes no CNU, o “Enem dos Concursos”
A Polícia Federal atua em operação conjunta para garantir a segurança na realização do Concurso Nacional Unificado (CNU), o “Enem dos Concursos”, com provas realizadas neste domingo (18/8), para 2,1 milhões de inscritos.
A responsabilidade da Polícia Federal é executar ações de polícia judiciária e de inteligência, com o intuito de prevenir e reprimir fraudes.
Mais de 650 policiais federais participam das ações, distribuídos em todos os estados da Federação e no Distrito Federal, onde foi instalado o Centro Integrado de Comando e Controle das Forças de Segurança.
A Força Nacional também dá em apoio à aplicação das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU). Segundo portarias publicadas no Diário Oficial da União ao longo dos meses que passaram e em edição extra desta sexta-feira (16/8), a Força Nacional atua para “preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
O emprego da Força Nacional de Segurança Pública ocorre no no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Amazonas, Pará, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão. O efetivo da Força Nacional é composto por bombeiros, policiais civis, militares e peritos.
De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a parceira é para combater qualquer possibilidade de fraude. Por isso, foi coordenada uma rede formada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Força Nacional e Secretarias de Segurança Pública Estaduais. O governo federal usou como base a experiência do Enem, que é aplicado há 25 anos.
Para garantir segurança jurídica à realização do concurso, haverá plantão judicial para atuação de 121 membros da Advocacia-Geral da União (AGU). A força-tarefa atuará em regime de plantão, dias antes e depois da prova, de forma estratégica em todas as eventuais ações judiciais que prejudiquem o CNU.
O CNU vai ofertar 6.640 vagas para o provimento de cargos públicos efetivos no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta.