POLÍCIA
Polícia indicia envolvidos em furto de gado na Transacreana; animais foram recuperados
A Polícia Civil do Acre anunciou, na manhã desta terça-feira (9), em Rio Branco, que indicou quatro pessoas acusadas de furto de gado em propriedade rural na região da Transacreana, na Capital. O furto foi no mês passado e os animais foram restituídos uma semana após, a partir de investigação da polícia. As pessoas acusadas pelo crime não tiveram seus nomes revelados.
O delegado Judson Barros, responsável pelo caso, disse que, a elevação dos preços da carne bovina, está fazendo aumentar os crimes de furto de gado no Acre, em ações de autêntica quadrilha “Este é um crime que não é cometido por uma penas uma ou poucas pessoas. É crime que precisa de alguma, logística, como caminhão e organização para transporte de animais”, disse o delegado. “Daí a resposta da Polícia Civil para coibir esta modalidade de crime”, acrescentou.
Conforme a polícia, o crime ocorreu quando três suspeitos entraram na propriedade da vítima e, com ajuda de um caminhão boiadeiro, levaram as vacas. Ao todo foram furtadas 11 animais, avaliadas em mais de 20 mil. Além dos três identificados inicialmente, a polícia chegou a um quarto envolvido. Um deles é o gerente da fazenda onde houve o furto, um seria o suposto comprador e outro responsável pelo transporte dos animais e um quarto envolvido, a pessoa que teve a Guia de Transporte Animais (GTA) emitida no nome dela para levar o gado para Sena Madureira.
O gado estava na BR-317, no Ramal do Mutum. O delegado disse que não houve prisão em flagrante, mas que pode ser pedida a preventiva dos envolvidos. “Como se prontificaram a devolver o gado, fomos lá e entregamos ao verdadeiro dono. Agora seguimos com as investigações para encaminhar ao judiciário”, acrescentou.
O delegado disse que no local onde os animais estavam foi informado que eles tinham pulado no caminhão e entrado na propriedade e negaram o furto e por isso fizeram a devolução.
Ainda conforme a polícia, os demais envolvidos pela adulteração de documentos foram denunciados ao Instituto de Defesa Animal e Florestal (IDAF) para as providências cabíveis.