POLÍCIA
Policiais agridem casal gay com socos e chutes em abordagem
Um casal gay, formado por um homem de 25 anos e outro de 33, foi agredido por policiais militares em uma abordagem. Um deles é advogado e teve sua cabeça batida contra a janela de seu carro diversas vezes. Ele e o marido tiveram ferimentos e hematomas no rosto. O caso aconteceu no bairro Alto da Glória, em Goiânia, onde vivem familiares das vítimas.
Os dois foram abordados pelos policiais próximos da residência dos parentes. Para a TV Anhanguera, afiliada à TV Globo, foi dada a ordem para que eles saíssem do carro, colocassem as mãos no capô e abrissem as pernas. Foi quando o advogado foi chutado pela primeira vez.
Um casal gay, formado por um homem de 25 anos e outro de 33, foi agredido por policiais militares em uma abordagem. Um deles é advogado e teve sua cabeça batida contra a janela de seu carro diversas vezes. Ele e o marido tiveram ferimentos e hematomas no rosto. O caso aconteceu no bairro Alto da Glória, em Goiânia, onde vivem familiares das vítimas.
Os dois foram abordados pelos policiais próximos da residência dos parentes. Para a TV Anhanguera, afiliada à TV Globo, foi dada a ordem para que eles saíssem do carro, colocassem as mãos no capô e abrissem as pernas. Foi quando o advogado foi chutado pela primeira vez.
Eu abri as pernas, mas acho que ele queria que eu abrisse mais. Ele começou a bater minha cabeça contra o carro. Bateu três vezes e eu não entendi porque estava apanhando, já que eu não tinha feito nada”, afirmou o rapaz. A lataria do carro foi amassada com as agressões desferidas na cabeça. O marido do rapaz recebeu diversos socos no olho
Vizinhos da região começaram a aparecer e a questionar os ataques. “Nesse momento começaram a pedir a documentação para averiguação. Pegou meu documento, deu uma olhada e já me devolveu. Depois eles falaram assim: ‘Esse aqui é o trabalho da polícia, obrigado”. E foram embora”, contou.
Vídeos gravados após as agressões mostram os rapazes questionando os ataques. “Tá escrito na sua testa que você é cidadão de bem?”, questionou o policial. “Tá escrito o que na minha testa?”, rebateu a vítima”. “Nada”, respondeu o agente.
O casal registrou boletim de ocorrência no 1º Distrito Policial de Goiânia e realizou exame de corpo de delito. O advogado espera que o policial seja punido. “Nunca havia passado por isso. Quando você não tem culpa de nada, você se sente vulnerável. Se a gente não denunciar, essas coisas vão continuar acontecendo”, disse.