POLÍCIA
Policiais brincam com crianças no interior do Acre: “Sempre que a gente pode, interagimos”
Um vídeo de dois policiais militares jogando bola com crianças no município de Capixaba, interior do Acre, repercutiu nas redes sociais esta semana.
A reportagem do Na Hora da noticia conversou com um dos militares que aparece nas imagens, o Sargento B. Ferreira, que neste dia tirava serviço com o soldado Simões.
O sargento diz que esta não é a primeira vez que ações com as crianças da pequena cidade são realizadas e que a polícia faz questão de conversar com os moradores do local.
“Estamos trabalhando em Capixaba há algum tempo e essa ação não foi a primeira. Sempre que estamos de serviço, paramos nos bairros, falamos com as crianças, com seus pais das, interagimos muito com a população e os comerciantes”.
O militar faz questão de dizer que o carinho com as crianças é mais que especial com as crianças, porque elas são o futuro da nossa sociedade.
Então, paramos e tira aquele medo que eles têm. Às vezes, os pais fazem aquela brincadeira: ‘Ah, Se você não se comportar, vou chamar a polícia para te prender’. E daí a criança vai criando aquele hábito de ter medo da polícia. Então a gente para, conversa, abraça. Alguns pedem pra entrar na viatura e a gente deixa, eles começam a apertar nos botões para ascender as luzes, para acionar a sirene. Nossa, eles adoram fazer essas coisas”, relata.
No dia em questão, o sargento diz que estavam passando e viram as crianças jogando bola e perguntaram se tinha ‘cerca’.
“A gente passou na rua e tinha umas crianças jogando bola e aí perguntamos ‘tem cerca? A Cerca é nossa’. Eles disseram que sim, então a gente parou e foi brincar um pouco. O soldado Simões teve a ideia e perguntou se podia gravar para publicar no nosso grupo de amigos”.
Ainda segundo o militar, a brincadeira foi tão boa e saudável que os pais se aproximaram e começaram a torcer.
“Sempre que a gente pode, interagimos. Sempre falamos que as pessoas de bem não precisam ter medo da polícia. A gente está alí para proteger o cidadão de bem. A gente vai reprimir que é contra a lei, que são más. As pessoas de bem nós vamos ajudar”, concluí.