O policial paraguaio Hugo Ronaldo Acosta, de 32 anos, foi morto a tiros na noite de terça (12) na região de fronteira entre Brasil e Paraguai. O crime aconteceu em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a Ponta Porã (MS).
Segundo informações da polícia à imprensa local, Hugo Ronaldo Acosta foi executado dentro do carro a caminho da região de Cruce Bella Vista. De acordo com Carlos Miguel López Russo, diretor de polícia do Departamento de Amambay, este é o segundo policial assassinado no departamento.
Crimes na fronteira
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Segundo informações da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, Hugo Ronaldo Acosta pertencia ao círculo do ex-deputado no Paraguai, Carlos Rubens Sanches Garcete, conhecido como ‘Chicaro’.
O ex-deputado foi executado dentro de casa no início de agosto. Segundo a linha de investigação da Senad, existe uma “alta probabilidade” de que os dois crimes estejam relacionados.
A cidade de Pedro Juan Caballero também foi palco de outras execuções na última semana. Na madrugada de sábado (9), quatro pessoas foram mortas enquanto saíam de uma casa noturna. Entre as vítimas, estava a filha do governador do estado de Amambay, no Paraguai. Seis brasileiros foram presos suspeitos de envolvimento no atentado e serão expulsos do país.
Foram mortos, na cidade de Pedro Juan, os paraguaios:
- Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos. Filha de Ronald Acevedo, governador de Amambay, no Paraguai, foi atingida por seis tiros.
- Omar Vicente Álvarez Grance, de 32 anos. Conhecido como “Bebeto”, foi atingido por 31 tiros.
E também as brasileiras:
- Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos. Natural de Dourados, foi morta com 14 tiros e
- Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, morta com 10 tiros.
A polícia paraguaia chegou a anunciar a morte da brasileira Raphaelli Alves do Nascimento, mas voltou atrás. A vítima está consciente e foi transferida para outro hospital.
Outra vítima de execução na fronteira entre Brasil e Paraguai foi o vereador Farid Afif (DEM). Ele foi executado a tiros enquanto passeava de bicicleta em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul (veja vídeo abaixo). A cidade faz fronteira com Pedro Juan Caballero, onde os demais crimes aconteceram. Segundo a investigação, o assassinato do vereador não está relacionado às outras quatro mortes.