Segundo relatório da Polícia Militar, por volta de 1h40, o policial chegou em casa acompanhado da esposa. Eles não conseguiram abrir o portão, e o PM resolveu pular o muro.
Foi nesse momento que o carro do PM encostou em um veículo que estava estacionado na garagem da vila onde ele morava.
Ainda segundo a polícia, por conta disso, a esposa do dono do carro tirou satisfações com a mulher do PM, e, em seguida, tanto o marido dela, quanto o policial, também se envolveram na discussão.
Em depoimento à Polícia Militar, a esposa da vítima contou que o dono do veículo fez uma ligação e, em poucos instantes, uma dupla em uma motocicleta chegou ao local e atirou várias vezes contra o policial. Os suspeitos ainda levaram a arma do PM.
Vizinhos, que não quiseram se identificar, relataram ao g1 que os disparos, na verdade, podem ter partido acidentalmente da própria arma do PM, durante a confusão.
Testemunhas contaram que, durante a briga, o PM atirou três vezes contra o chão para tentar dispersar a confusão.
Eles informaram, também, que não viram nenhuma moto passando pelo local. Isso porque, com medo dos tiros, se abrigaram em suas casas.
Cristiano Castro, amigo de infância do PM, afirmou que a vítima era amigável e não costumava se envolver em confusão. Ele pede justiça ao caso.
O amigo da vítima, contudo, evitou dar detalhes sobre o assassinato do PM. “A informação é que foi uma confusão de vizinhos, foi o que me contaram quando fui à casa dele”, afirmou.
O caso foi registrado no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), e está sendo investigado pela Polícia Civil.