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RIO BRANCO
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POLÍCIA

Por falta de provas, PF acusado de matar filha não vai a júri popular

Publicado em

O policial federal Dheymersonn Cavalcante e a avó mãe paterna, Maria Gorete, acusados da morte da pequena Maria Cecília, na época com dois meses de nascida, não vão a júri popular por falta de provas. O casal foi impronunciado, ou seja, não há comprovação de indícios suficientes de autoria ou de materialidade do crime.

O caso, ocorrido em 8 de março de 2019, chocou a população e teve ampla divulgação da imprensa local. Na época do crime, a criança veio a óbito por insuficiência respiratória e obstrução das vias aéreas depois de ingerir duas mamadeiras de leite artificial, não recomendado a recém-nascidos.

A decisão de impronúncia dos réus foi deferida pela pelo Auditoria Militar de Rio Branco e pelo juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, foi confirmada pelo promotor do caso, Efraim Mendoza. Além disso, o magistrado ressaltou que não recorrerá da decisão.

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Em 2021, Maria Gorete enviou uma carta a enfermeira Micilene Souza, mãe da bebê, e pedia que ela desistisse do processo diante da situação uma medida protetiva foi pedida.

“”Nunca te prometi nada, mas agora eu prometo e dou-lhe minha palavra. Corrija isso agora, inicialmente por meio de uma declaração em nota em um cartório de notas e entregue ao Dr. Claudemir, e depois diante de um juiz, em verdade, e de livre e espontânea vontade e prometo, se assim fizer, que não será movido qualquer tipo de lide judicial em seu desfavor, nem em desfavor de seus familiares, nem em desfavor de seus amigos”, escreveu Gorete.

A reportagem entrou em contato com a advogada Micilene, mas até a publicação deste material, não obteve resposta.

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