Presa por assassinato, Flordelis tem objeto absurdo e proibido encontrado na cela por policiais

Flordelis, presa pelo assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, se tornou alvo de uma grande polêmica nesta quinta-feira. Saiu na imprensa a notícia de que a cantora gospel possuía um telefone celular dentro da cela em que está, no bairro de Bangu, no Rio de Janeiro.

De acordo com o G1, agentes penitenciários encontraram a suspeita com um celular no dia 11 de maio. A ex-deputada, que é acusada de ser a mandante do assassinato do marido e aguarda o julgamento dentro do presídio, alegou que usava o aparelho para falar com o namorado.

A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) disse que Flordelis cometeu a infração e foi levada para uma cela isolada como forma de punição, mas por orientações médicas a medida foi revertida. A pastora já alegou sofrer de convulsões e por isso os médicos da penitenciária orientam que ela não fique sozinha em nenhuma hipótese.

FALOU COM NAMORADO

A suspeita afirmou à diretoria da cadeia que não sabe de quem era o celular, apesar jogaram o aparelho dentro de sua cela e ela só usou uma vez para mandar mensagem para o produtor Allan Soares. É com ele que a cantora mantém um relacionamento desde antes do assassinato do ex-marido. O rapaz era amigo de Anderson do Carmo.

Usar o celular dentro da cadeia é considerado uma infração grave, por isso os agentes penitenciários encaminharam a ex-deputada para a solitária, mas sem sucesso.

VÍTIMA?

A defesa de Flordelis afirma que a possível mandante do assassinato tem sofrido chantagens e ameaças dentro da penitenciária desde que usou o celular. Por este motivo, os advogados pediram uma transferência à diretoria pelo bem da integridade física da pastora.

“Ao contrário do que está exposto no dia de hoje e servindo como base para a acusação pedir duras medidas contra ela, a pastora Flordelis é vítima dessa trama e provará através dos canais competentes que mais uma vez é criminalizada e exposta por coisas que efetivamente não fez”, diz um trecho do texto da defesa.