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POLÍCIA

Prisão de “Arrascaeta” frustra expansão do TCP no Acre

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A prisão de Laurisley Fideles Mariano, conhecido como “Arrascaeta”, no Rio de Janeiro, representou um duro golpe na tentativa de expansão do Terceiro Comando Puro (TCP) no Acre. Considerado um dos criminosos mais perigosos do estado, Arrascaeta atuava como elo crucial entre a organização criminosa carioca e facções locais, buscando estabelecer a influência do TCP em território acreano.

As investigações da Polícia Civil do Acre (PCAC) revelaram uma estratégia complexa. Após se refugiar no Rio de Janeiro e se aproximar das lideranças do TCP no Complexo do Israel, Arrascaeta passou a articular a expansão da facção, utilizando-se de uma tática ousada: infiltrar-se no Bonde dos 13, tradicional rival do Comando Vermelho no Acre. O plano incluía até mesmo o assassinato de Francisco Gleison, o “Neném”, líder do Bonde dos 13 na Cidade do Povo.

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Seu comparsa, Jeremias Lima de Souza, morto em dezembro de 2024 em Rio Branco, retornou ao Acre para executar esse plano, mas foi eliminado antes de concretizá-lo. Arrascaeta, por sua vez, permaneceu no Rio, mantendo o controle da articulação entre o tráfico carioca e os interesses do TCP no Acre.

O trabalho de inteligência da PCAC, intensificado após o aparecimento de pichações com a sigla “TCP” em Rio Branco, principalmente na Cidade do Povo, foi fundamental para a captura de Arrascaeta. A colaboração com as forças de segurança do Rio de Janeiro culminou na prisão do criminoso, que tentou fugir e usar um nome falso antes de ser detido.

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A prisão de Arrascaeta representa um significativo enfraquecimento da estratégia de expansão do TCP no Acre. A PCAC considera a ação um golpe estratégico, que interrompe o principal canal de articulação da facção na região. O criminoso será transferido para o Acre para responder por homicídios e envolvimento com organização criminosa, enfrentando a justiça pelo seu papel na tentativa de impor a violência do TCP no estado. A operação demonstra a eficácia da cooperação entre as forças de segurança e a importância da inteligência no combate ao crime organizado.

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