Prisão preventiva é decretada para “agroboy” envolvido na morte da advogada Juliana Chaar

A Justiça do Acre decretou a prisão preventiva de Diego Luiz Gois Passo, acusado de atropelar e causar a morte da advogada Juliana Chaar Marçal, 36 anos, em Rio Branco, AC. A decisão, assinada pelo juiz Robson Aleixo no domingo (22/06), baseia-se em representação policial e fundamenta-se na Lei 7.960/89, no Código de Processo Penal e na Constituição Federal. Passo deverá ser preso assim que localizado pelas autoridades.

O atropelamento fatal ocorreu após uma briga entre um grupo de advogados, incluindo Juliana Chaar, e um grupo de jovens conhecidos como “agroboys”. A discussão começou com a queda de um copo, mas a tensão aumentou na saída do estabelecimento, por volta das 4h da manhã.

Vídeos mostram o advogado Keldheky Maia, colega de Juliana, sacando uma arma e efetuando disparos durante a confusão. Juliana tentou impedi-lo, mas ambos foram atropelados por uma caminhonete dirigida por Diego Luiz Gois Passo.

Juliana Chaar foi socorrida pelo SAMU, intubada e levada ao Pronto-Socorro de Rio Branco. Apesar dos esforços médicos, ela faleceu durante uma cirurgia na tarde de sábado (21/06).

A prisão preventiva de Diego Luiz Gois Passo representa um passo importante na investigação, embora as circunstâncias do incidente e a responsabilidade de todos os envolvidos ainda estejam sob investigação. A gravidade do ato, resultando em morte, justifica a medida cautelar de prisão preventiva.