Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
RIO BRANCO
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

POLÍCIA

Quem é Fabio Baena, delegado preso em operação da PF contra o PCC?

Publicado em

Foram apreendidos dinheiro em espécie e armas de fogo Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Baena já havia sido afastado das atividades operacionais após ser citado em uma delação premiada pelo empresário Vinícius Gritzbach, assassinado no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, no dia 8 de novembro. Na época, o policial era responsável por investigar crimes e suspeitos relacionados ao PCC e recebia salário bruto superior a R$ 27 mil, segundo dados do Portal da Transparência do Governo de São Paulo.

Qual a relação entre a delação de Gritzbach e as prisões?

Continua depois da publicidade

Após a morte de Vinícius Gritzbach, a delação intensificou as investigações. A polícia reuniu novos indícios que apontam para a prática de crimes por parte dos investigados. Apesar disso, não há comprovação, até o momento, de que os policiais tenham participação direta na execução do empresário. A hipótese está sob análise.

Em nota oficial, a defesa do delegado questionou a legalidade da prisão e afirmou que não há fatos novos que justifiquem a medida. “A prisão hoje cumprida não possui necessidade, idoneidade e se constitui em arbitrariedade flagrante. Inadmissível no Brasil se banalizar o direito à liberdade, decretando-se prisão midiática, sem contemporaneidade, e o mais grave, por fatos que já foram investigados e arquivados pela Justiça, por recomendação do próprio Ministério Público”.

Continua depois da publicidade

A defesa também criticou a falta de oportunidade para que Baena entrasse em contato com seus advogados no momento da prisão, alegando que isso reforça a ilegalidade da operação. “Ambos compareceram espontaneamente para serem ouvidos e jamais causaram qualquer embaraço às repetidas investigações”.

Operação Tacitus prende Baena e três policiais civis

Batizada de Operação Tacitus, a ação teve como ponto de partida o cruzamento de diversas investigações relacionadas ao PCC, incluindo o assassinato de Gritzbach. Durante a manhã, 130 policiais federais e agentes da Corregedoria cumpriram oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão em cidades paulistas como São Paulo, Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba.

Continua depois da publicidade

Além do delegado Fábio Baena, três policiais civis foram presos nesta terça-feira, enquanto um quarto agente segue sendo procurado. As investigações analisaram movimentações financeiras suspeitas, depoimentos e informações fornecidas por delações premiadas.

De acordo com a apuração, os envolvidos estruturaram um esquema complexo para exigir propina e ocultar dinheiro, com o objetivo de atender os interesses da facção criminosa.

Continua depois da publicidade

Os suspeitos devem responder por crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, além de ocultação de capitais. Se condenados, as penas podem somar até 30 anos de prisão.

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement