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POLÍCIA

Quem é Giovanni Quintella, médico que estuprou grávida em cesárea

Publicado em

Rio de Janeiro- O anestesista Giovanni Quintella, de 31 anos, preso após estuprar uma grávida durante a cesárea no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, se formou como anestesista em abril deste ano e já passou por cerca de 10 hospitais, entre públicos e privados.

Formado pela UniFOA- Centro Universitário de Volta Redonda, Giovanni tinha o sonho de ser médico anestesiologista desde criança e compartilhava sua rotina nos hospitais do Rio de Janeiro. Ele foi filmado abusando sexualmente de uma mulher grávida, no centro cirúrgico, ao lado de colegas de trabalho.

No vídeo registrado pela equipe de enfermagem, ele colocou o pênis na boca da paciente. O crime dura cerca de 10 minutos e, ao final, o médico pega um papel para limpar a boca da vítima. Ele foi preso na madrugada desta segunda-feira (11/7). Veja:

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Em um dos posts nas redes sociais, Giovanni diz: “Vocês ainda vão ouvir falar de mim. Esperem!”. Além de fotos com uniforme e colegas de trabalho, ele postava imagens de terno ou praticando atividade física. Quando não estava nos hospitais, o anestesista gostava de andar de skate pela orla da Barra da Tijuca.

Ele e a irmã, que também é médica, já chegaram a trabalhar juntos em uma cirurgia de bucomaxilofacial. “Em frente, vou ganhando meu espaço na profissão que escolhi fazer a diferença!”, diz uma outra publicação.

No início da tarde, ele foi levado para o presídio de Benfica, na zona norte. Na terça-feira (12/7), será realizada a audiência de custódia.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a direção do Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart (HMulher), acionadas pela equipe médica da unidade, denunciaram o crime à Polícia Civil, que foi até ao local e prendeu o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra em flagrante.

A Secretaria informou que o médico não é servidor do estado: “Ele tem título de especialista em anestesiologia, CRM regular e prestava serviço há seis meses como pessoa jurídica para os hospitais estaduais da Mãe, da Mulher e Getúlio Vargas. As unidades estão em contato com a Polícia Civil para colaborar com as investigações”, informou.

Uma sindicância interna foi aberta pela direção do HMulher para tomar as medidas administrativas e o Cremerj já foi notificado. “A equipe da unidade está prestando todo apoio à vítima e à sua família”, informou o hospital.

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Já o Cremerj disse que abriu procedimento cautelar para suspensão de Giovanni:

“O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informa que recebeu as denúncias e abriu imediatamente um procedimento cautelar para suspensão imediata do médico, devido à gravidade do caso. Também foi instaurado processo ético-profissional que poderá resultar na cassação do médico”, diz a nota.

A defesa de Giovanni enviou uma nota ao Metrópoles:

“A defesa alega que ainda não obteve acesso na íntegra aos depoimentos e elementos de provas que foram produzidos durante a lavratura do auto de prisão em flagrante. A defesa informa também que após ter acesso a sua integralidade, se manifestará sobre a acusação realizada em desfavor do anestesista Giovanni Quintella”.

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