POLÍCIA
Quem são as blogueiras presas por “torrar” pele de vítimas com bronze

Com milhares de seguidores nas redes sociais, as influenciadoras presas pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) durante a Operação Bronze Mortal usavam produtos de péssima qualidade, que poderiam causar câncer de pele nas clientes que se submetiam às sessões de bronzeamento artificial. Flávia Ramos e Thaynara “Bronze” foram presas, com um marceneiro e um empresário.
Vítimas com queimaduras graves denunciaram que o estabelecimento não oferecia condições adequadas para a prática de bronzeamento artificial. Quatro pessoas foram detidas em flagrante. A Operação Bronze Mortal tinha o objetivo de combater o uso irregular de câmaras de bronzeamento artificial com luz ultravioleta (UV) para fins estéticos, que produz o surgimento de células cancerosas na pele e o desenvolvimento das complicações de saúde a elas associadas.
Veja imagens:
De acordo com a PCGO, a Resolução Anvisa nº 1.260/2025 proíbe o uso de lâmpadas florescentes de alta potência em equipamentos de bronzeamento artificial, visto que há comprovação científica de que essa substância aumenta a incidência de câncer de pele, promove o envelhecimento precoce e ocasiona danos oculares.
Os presos foram autuados nos seguintes crimes: art. 7º, incisos VII e IX, da Lei nº 8.137/1990; art. 65 do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990); e art. 132 do Código Penal.
