POLÍCIA
Rock in Rio: Guns N’ Roses exige 12 camarins, 250 toalhas e rosas
Falta pouco para o Guns N’ Roses subir ao Palco Mundo do Rock in Rio, e as exigências dos músicos da banda para seus camarins chamaram atenção. A produtora Ingrid Berger abriu o jogo sobre os pedidos curiosos que o grupo fez ao festival. Responsável por cuidar dessa demanda há 20 anos do evento em solo brasileiro, Ingrid revelou que a banda, que é a atração principal desta quinta-feira (8/9), é a que mais da trabalho.
“É um artista que de repente entra no palco, não entra. É uma coisa um pouco complicada para fazer a gestão. Eu nunca sei o que vai acontecer. Então, eu fico sempre com um pé atrás”, comentou ela ao G1. A banda de Axl Rose pediu 12 camarins, 250 toalhas, 2 massagistas e rosas vermelhas e brancas.
Já o grupo Green Day, que se apresenta no Rock in Rio na sexta-feira (9/9), pediu que ninguém fume perto dos integrantes da banda e da equipe. A regra é não fumar na área dos camarins. “Quem quiser, vai ter que fumar lá fora, porque a gente não sabe quem pode se incomodar.”, contou a produtora.
Ingrid também revelou ao veículo que nas listas de pedidos dos artistas há cada vez menos bebidas alcoólicas e mais gente optando por comidas saudáveis, como marmitas veganas. “Mudou muito a lista de pedidos. Se a gente voltar lá nos anos 80, era muito rock and roll. Tinha muito pedido de junk food, hambúrguer e muita bebida alcóolica, eram outros tempos, eram mais loucos”, disse.
Geralmente há semelhanças entre os pedidos dos músicos, o que Ingrid chama de kit camarim: frutas, sanduíches e crudités, legumes como cenoura e nabo cortados, com molhos para beliscar, e tábuas de frios e queijos.
Outro pedido inusitado foi do rapper Post Malone, que se apresentou no festival no último sábado (3/9). De acordo com a produtora, um dos itens mais complicados da lista do cantor foi a Jelly Belly Fish, em resumo, uma jujuba importada.
“Nunca tinha ouvido falar nisso, tive que dar Google”, explicou. O músico pediu que o seu camarim tenha a guloseima em formato de peixe. Aliás, que não está à venda no Brasil. “Ele exigia a embalagem que tem uns peixinhos compridos, com uma espécie de rabo”, pontuou.
Com a dificuldade, Ingrid sugeriu a troca por um item equivalente. Ou seja, trocar peixinhos por ursinhos. Além disso, ele pediu charutos cubanos, bebidas e uma mesa de beer pong.