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POLÍCIA

Sacola de calcinhas esquecida no aeroporto de Fortaleza causam alerta de bomba

Publicado em

Uma sacola de calcinhas esquecida na praça de alimentação do Aeroporto de Fortaleza, no Ceará, fez com que uma equipe de segurança fosse acionada. A suspeita é de que o item fosse uma bomba. A cena inusitada, que ocorreu no último sábado, 25, viralizou nas redes sociais.

Em entrevista ao Terra, a influenciadora digital Scarletth O’Hara, de 28 anos, dona da sacola, contou que o caso aconteceu quando levou o irmão para pegar um voo. Junto dela estava sua mãe, que levou um saco de calcinhas para a neta.

“Entreguei para o meu marido e ele largou lá na praia de alimentação, perdeu. E na hora de ir embora, a gente começou a procurar a sacola. Procurando, procurando”, explica. Quando o casal finalmente encontrou, os seguranças já estavam no local, em torno da mesa onde estava o item. “Aí eu falei: ‘moço, isso é um saco de calcinha, é meu, é da minha filha’”, relembra.

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Apesar do aviso, o agente de segurança informou que isso fazia parte do protocolo do aeroporto, e a jovem não poderia encostar na sacola. Foi nesse momento que ela começou a gravar toda a movimentação.

“Eu toda feliz com as calcinhas da feira, o Rodrigo largou em cima da mesa. Olha só, os policiais tudo em volta do saco de calcinha, achando que vai explodir uma bomba”, diz enquanto grava. Nas filmagens é possível ver os agentes colocando luvas para fazer o manuseio. “Eu já com medo de ser presa com um saco de calcinha”, brinca.

Para liberar o item, ela teria que ir a seção de ‘achados e perdidos’ do aeroporto, e como estava com pressa, foi embora sem o pertence. Em outra ocasião, sua mãe foi buscar, e soube que a sacola passou pelo Raio-X da Receita Federal para saber se era algo suspeito.

“‘A senhora que é a moça das calcinhas’, perguntaram para ela. E aí minha mãe ficou conhecida lá com a ‘mulher das calcinhas’”, ri da situação.

Em nota, a Fraport, que administra o aeroporto de Fortaleza, afirmou que trata-se de um procedimento de segurança, previsto na legislação da ANAC, a fim de garantir a segurança de todos os passageiros e pessoas que circulam pelo aeroporto.

“Não temos como afirmar o conteúdo dos objetos abandonados, por isso, para segurança de todos, eles são analisados e, uma vez não constatado risco, são liberados, o que foi feito”, finaliza a nota.

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