Após cometer o crime, a assassina e o marido dela fugiram do local, na QNM 34 de Taguatinga, mas foram detidos pela Polícia Militar (PMDF) em uma parada de ônibus da região.
Na cintura de Leonardo havia uma faca de tamanho médio, sem sinais de sangue. Aos policiais, Stefany alegou não ter feito nada e não esboçou surpresa ao saber da morte da vítima. Além disso, afirmou que não se lembrava do ocorrido.
Por sua vez, o marido dela informou que passou o dia na casa da família da mulher e que os dois tomaram bebidas alcoólicas. Ao retornar para casa, sua companheira, que havia ido ao mercado, encontrou Leonardo e Denise conversando.
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Em depoimento à polícia, uma tia da vítima relatou que foi buscar a sobrinha e foi abordada por Stefany, que teria falado: ”Se você não tirar ela, eu vou tirar ela machucando e esfaqueando”.
Após a ameaça, a agressora discutiu com a vítima, pegou uma faca e desferiu diversos golpes. Desesperada, a tia contou que saiu da casa e foi pedir ajuda para os familiares. Quando retornou, encontrou a sobrinha desacordada e o casal havia fugido.
Já Leonardo relatou ter entrado no meio da briga e lesionado o antebraço esquerdo, mas acrescentou que saiu correndo e que não viu a sequência da briga.
O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) foi até a residência, mas a vítima não apresentava sinais vitais e o óbito foi declarado no local.
Stefany e Leonardo foram conduzidos para a 12ª DP (Taguatinga Centro), onde foi lavrado o flagrante de homicídio contra a suspeita e fraude processual contra o companheiro dela. No caso de Leonardo, foi fixada uma fiança de R$ 5 mil.
A mulher já havia sido presa e processada por roubo. O homem também tem passagem por latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e crimes no âmbito da Lei Maria da Penha.
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