POLÍCIA
Suicídio de policial penal acende alerta para saúde mental da categoria no Acre

A morte por suicídio do policial penal Wanderson Fidelis, ocorrida na madrugada de quinta-feira (29) em frente ao Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco, gerou comoção e levou o Sindicato dos Policiais Penais do Acre (Sindpol-AC) a emitir um alerta sobre a saúde mental dos profissionais da categoria. Em nota oficial, o sindicato lamentou a perda e cobrou do governo ações efetivas para enfrentar o grave problema do adoecimento psicológico entre os policiais penais.
O Sindpol-AC denunciou as precárias condições de trabalho, a sobrecarga de funções e a falta de suporte para a saúde mental como fatores contribuintes para o alto índice de estresse e sofrimento psíquico entre os policiais. A nota destaca que a profissão de policial penal é considerada a segunda mais perigosa e estressante do mundo, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), reforçando a urgência da implementação de políticas públicas de apoio à saúde mental desses profissionais. O sindicato exige que o governo invista em programas de suporte psicológico, valorização profissional e melhores condições de trabalho para garantir a segurança e o bem-estar dos policiais penais do Acre.
