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POLÍCIA

Suspeito de chacina no Taquari é solto após audiência de custódia

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No dia 9 de novembro, uma decisão polêmica gerou revolta na população. Tony da Costa Matos, suspeito de envolvimento em uma brutal chacina que resultou na morte de seis pessoas no bairro Taquari, foi solto após uma audiência de custódia. A juíza Andrea da Silva Brito, responsável pelo caso, concedeu liberdade provisória a Tony com o aval do promotor de justiça, Rodrigo Curti, do Ministério Público do Acre.

Tony, apontado pela Polícia Militar como membro da perigosa facção criminosa Bonde dos 13, havia sido preso pela equipe do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) na segunda-feira, 6. Sua prisão ocorreu depois que ele se tornou suspeito de ter participado da chacina que abalou a comunidade local na última sexta-feira, 3. As vítimas foram brutalmente assassinadas dentro de uma residência no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.

A denúncia chegou até a polícia informando que um dos envolvidos no confronto entre as facções criminosas Bonde dos 13 (B13) e Comando Vermelho (CV), que resultou nas mortes, estava escondido em uma casa na Travessa Morada do Sol. Rapidamente, as autoridades se dirigiram ao local e Tony da Costa Matos se entregou aos policiais através da janela. Durante a busca na residência, os agentes encontraram uma espingarda calibre 12 com munição intacta debaixo do colchão de Tony.

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Em seu depoimento, o suspeito alegou que encontrou a arma de fogo jogada no quintal de sua casa e decidiu guardá-la. Ele também afirmou que o ferimento em sua perna ocorreu quando tentava fugir dos tiros durante o confronto entre as facções.

O caso em questão é extremamente complexo e envolve uma rivalidade sangrenta entre as organizações criminosas Bonde dos 13 e Comando Vermelho. Na fatídica noite de sexta-feira, seis pessoas foram cruelmente assassinadas a tiros dentro da residência na Travessa Morada do Sol. Além disso, um jovem de 18 anos, identificado como José Weverton Nascimento Rosa, ficou gravemente ferido ao ser atingido por um projétil na boca.

A comunidade local está perplexa com a soltura de Tony da Costa Matos, uma vez que ele é apontado como participante ativo desse terrível episódio de violência. A decisão da juíza e do promotor de justiça tem gerado indignação e questionamentos sobre a efetividade do sistema judicial no combate ao crime.

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