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POLÍCIA

Suspeito de matar ex-delegado Ruy Fontes é morto em confronto com a polícia no Paraná

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Humberto Alberto Gomes é o oitavo suspeito de matar ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes Foto: Reprodução e Reprodução/TV Globo

O oitavo suspeito de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi morto em um confronto com a polícia na manhã desta terça-feira, 30, em Curitiba, no Paraná. Ele foi identificado como Umberto Alberto Gomes, de 39 anos.

A informação foi confirmada pelo delegado-geral de Polícia Civil, Artur Dian, e pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Conforme o delegado, policiais paulistas já estavam no Paraná desde o último sábado, 27, quando as autoridades souberam que ele havia fugido para a capital paranaense. Durante a abordagem, ele reagiu e acabou baleado, não resistindo aos ferimentos.

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“As diligências permaneceram até hoje, e no momento da prisão, esse indivíduo preferiu entrar em confronto com os policiais aqui de São Paulo, e foi neutralizado. Houve necessidade de neutralizá-lo para que os policiais saíssem bem”, declarou em um vídeo nas redes sociais.

Umberto estava entre os oito suspeitos de envolvimento na execução de Fontes, no último dia 15, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo a SSP, ele foi identificado após a perícia encontrar suas impressões digitais em um imóvel usado pelos criminosos em Mongaguá. Ele era considerado foragido desde o dia 23, quando sua prisão foi decretada.

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Após 15 dias do crime, quatro pessoas foram presas, incluindo um dos possíveis autores dos disparos que atingiram a vítima.

Quem são os presos:

Dahesly Oliveira Pires, responsável por pegar uma das armas usadas no crime em Praia Grande e levado para a Grande São Paulo;
Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como “Fofão”, que teria ajudado na fuga dos assassinos;
Rafael Marcell Dias Simões, o “Jaguar”, cuja participação ainda não foi detalhada
William Silva Marques, dono do imóvel usado pelo grupo.

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Outros três são procurados e considerados foragidos:

Flavio Henrique Ferreira de Souza;
Felipe Avelino de Souza – conhecido como Mascherano;
Luiz Antônio Rodrigues de Miranda.

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Morte de Ruy 

Ruy foi morto na noite do último dia 15, após cumprir expediente como secretário de Administração na Prefeitura de Praia Grande (SP). Imagens de câmeras de segurança registraram a vítima dirigindo seu carro em alta velocidade, até que entra em um cruzamento e é atingido por um ônibus. O carro capota e os criminosos, que vinham em outro carro atrás, vão até ele carregando fuzis. Ruy foi morto a tiros, e os criminosos fugiram.

Uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, revelou que o ex-delegado era alvo direto do Primeiro Comando da Capital (PCC) e que um plano vinha sendo articulado há meses. De acordo com a reportagem, um dos veículos usados no ataque circulava pela região um mês antes do crime, o que corrobora a tese de que a emboscada foi planejada.

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A carreira de Ruy Fontes ficou marcada pelo enfrentamento à facção criminosa. Nos anos 1980, ingressou na Polícia Civil de São Paulo e, em 1999, liderou a prisão de Marcos Willians Camacho, o Marcola, que se tornaria o chefe máximo do PCC.

 

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