O mais recente pedido de prisão foi feito pela 30ª Vara Criminal da capital paulista, segundo nota enviada ao Metrópoles pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O processo tramita em segredo de justiça. A denúncia de Stefanie foi aceita pelo tribunal em dezembro do ano passado.
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A modelo afirmou ter sido dopada e estuprada pelo empresário, em um hotel onde ele residia na cidade de São Paulo. Em uma rede social, nesta terça-feira (7/3), Stefanie comentou a decisão da Justiça (veja abaixo).
“Hoje está sendo um dia especialmente difícil”, afirmou a modelo no registro, lamentando o fato de a prisão ter sido decretada contra uma pessoa fugitiva, que está em outro país.
“[O foragido está] morando em um hotel cinco estrelas, num país que o protege. A única coisa que me trouxe [a decretação de prisão] foi o cala boca de todas as pessoas que achavam que eu queria fama, que eu estava fazendo isso por dinheiro, todos os absurdos que eu li. Sendo que o que aconteceu mudou a minha vida e o meu eu, pra sempre.”
Ela acrescentou que o pedido de prisão demonstrou que ela tinha “provas concretas” contra o empresário.
A Justiça também decretou a prisão de Brennand pela agressão contra a modelo Alliny Helena Gomes, após uma discussão em uma academia na zona oeste paulistana. Foi este caso que fez o empresário ficar conhecido nacionalmente, gerando outras denúncias de vítimas contra ele.
Brennand também teve a prisão decretada por corrupção de menores, por incentivar o filho menor de idade a ofender Alliny, segundo denúncia da Promotoria. Os outros dois pedidos de prisão foram por ele supostamente obrigar uma mulher a tatuar no próprio corpo as iniciais do empresário e a manter em cárcere privado e também por outra acusação de estupro, na cidade de Porto Feliz, no interior paulista.
O empresário, considerado foragido desde 27 de setembro, acumula uma série de acusações, como estupro, ameaça, tortura, agressão e diversos crimes contra mulheres. Ele foi detido pela Interpol, no Oriente Médio, mas pagou fiança e foi solto.
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Brennand usou as redes sociais, nos primeiros meses foragido, para negar as denúncias. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele. O espaço segue à disposição.