POLÍCIA
Tiros como estopim no caso Chaar: defesa afirma que motorista agiu em legítima defesa

A defesa de Diego Luiz Gois Passo, suspeito de atropelar e matar a advogada Juliana Chaar em Rio Branco, alega legítima defesa e aponta os disparos efetuados por Keldheky Maia da Silva como o estopim da tragédia. Segundo o advogado Felipe Muñoz, seu cliente entrou em sua camionete para escapar dos tiros que eram direcionados a ele e ao veículo, agindo em situação de risco iminente.
Em pânico, abaixou-se para se proteger, perdendo a visibilidade e, consequentemente, atropelando Juliana. A defesa sustenta que Diego Luiz agiu instintivamente para preservar sua vida, sob intenso tiroteio. A camionete, que será apresentada para perícia, possivelmente apresenta marcas de tiros, reforçando a versão da defesa.
A entrega de Diego Luiz à polícia está prevista para esta semana. O caso destaca a complexidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa para apurar a responsabilidade de cada envolvido na fatalidade.
