Tragédia em Rio Branco: Homem é preso por feminicídio com requintes de crueldade

Rio Branco, AC – A Polícia Civil do Acre (PCAC) agiu com rapidez e prendeu, na manhã desta quarta-feira, Gerbeson do Nascimento Soares, de 26 anos, acusado de assassinar brutalmente Ivanilde Souza, de 42 anos. O crime hediondo ocorreu na noite de terça-feira, 26 de agosto, na Travessa do Chicão, Ramal da Zezé, bairro Belo Jardim I, em Rio Branco.

Segundo informações da Polícia Civil, a Equipe de Pronto Emprego da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (EPE/DHPP) foi acionada após o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) receber a denúncia. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a área isolada e, nas proximidades, testemunhas chocadas com a brutalidade do crime.

O que mais impressionou os investigadores foi a confissão do próprio acusado à sua mãe. Gerbeson teria dito: “Paga um mototáxi que eu matei a Ivanilde”, complementando com a macabra frase: “Espoquei a cabeça dela”. A frieza e a crueldade da confissão chocaram até mesmo os policiais mais experientes.

Diante da gravidade do caso, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) representou imediatamente pela prisão preventiva de Gerbeson. O pedido foi prontamente atendido pelo Poder Judiciário, e o mandado de prisão foi cumprido em menos de 12 horas após o crime, demonstrando a eficiência e o compromisso das autoridades acreanas com o combate ao feminicídio.

O diretor do Departamento de Polícia da Capital e Interior (DPCI), o delegado Roberth Alencar, ressaltou a importância da resposta rápida da Polícia Civil. “A atuação célere da equipe garantiu que o acusado fosse preso rapidamente, impedindo que ele fugisse e reforçando o compromisso da Polícia Civil com a proteção das mulheres e a responsabilização dos autores de feminicídio”, afirmou Alencar.

Após a conclusão do Inquérito Policial, o caso será encaminhado à 1ª Vara do Tribunal do Júri, onde Gerbeson do Nascimento Soares responderá por feminicídio, crime previsto no artigo 121, §2º, inciso VI, do Código Penal. Se condenado, poderá pegar até 30 anos de reclusão.

A Polícia Civil do Acre reafirma seu compromisso com o enfrentamento à violência doméstica e à proteção das mulheres, assegurando respostas rápidas e efetivas em casos graves como este. A sociedade acreana espera que a justiça seja feita e que o autor desse crime bárbaro seja punido exemplarmente.