POLÍCIA
Tragédia na Bolívia: Médica amapaense é assassinada

A médica Jenife Silva, de 37 anos, natural de Santana (AP), foi encontrada morta em seu apartamento em Santa Cruz, Bolívia, na quarta-feira (2). O caso chocante envolve sinais de violência extrema, incluindo asfixia mecânica (estrangulamento), estupro e esfaqueamento, conforme laudo do Ministério Público boliviano.
O principal suspeito, o companheiro de Jenife, foi preso na quinta-feira (3) pela Força Especial de Combate à Violência (Felcv) da Bolívia. Ele responderá pelo crime de feminicídio e aguarda julgamento.
Jenife havia cursado medicina na Bolívia por seis anos, retornando ao Amapá após a conclusão dos estudos. Infelizmente, ela precisou voltar a Santa Cruz para obter seu diploma e finalizar as formalidades de formatura, viagem que terminou em tragédia. A médica deixa dois filhos, um menino e uma menina. Uma amiga próxima descreveu Jenife como uma pessoa dedicada e esforçada, que dedicou anos à sua formação médica. Sua morte prematura representa uma perda significativa para sua família e comunidade.
Luto e Justiça
A morte de Jenife Silva é um ato brutal de violência contra a mulher que exige justiça. A prisão do suspeito é um primeiro passo, mas a luta por justiça para Jenife e para todas as vítimas de feminicídio continua. O caso destaca a necessidade de combate à violência de gênero e o apoio às famílias enlutadas.
