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POLÍCIA

Tragédia no Acre: Inquérito sobre rebelião com mortes é prorrogado

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A busca por justiça e esclarecimento sobre a rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, no Acre, segue em curso. O Ministério Público do Acre (MP-AC) decidiu prorrogar por mais um ano o inquérito civil que investiga a responsabilidade do Estado e de agentes públicos no trágico episódio de julho de 2023.

A rebelião, que resultou em cinco mortes, incluindo três decapitações, e deixou o policial penal Janilson da Silva Ferreira gravemente ferido, reforça a necessidade de uma investigação aprofundada. O promotor Rodrigo Curti justificou a prorrogação do inquérito, destacando a complexidade da análise de um grande volume de documentos. A 4ª Promotoria de Justiça Criminal e a Promotoria Especializada de Tutela do Direito Difuso à Segurança Pública buscam apurar possíveis danos morais coletivos e atos de improbidade administrativa por parte de servidores públicos.

O motim, iniciado em 26 de julho de 2023, foi marcado por violência extrema. Detentos, após renderem policiais penais, conseguiram acesso a armas e invadiram o pavilhão de isolamento. Janilson da Silva Ferreira, ferido gravemente por um tiro no olho, teve que ser hospitalizado e ainda se recupera do trauma. A prorrogação do inquérito significa que a conclusão da investigação, que visa esclarecer as circunstâncias da rebelião e apontar possíveis responsabilidades do Estado, está prevista para 2025.

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A tragédia no Acre levanta questões cruciais sobre a segurança nas prisões e a responsabilidade do Estado na proteção da vida e da integridade física de seus servidores e dos próprios detentos. A investigação precisa ser rigorosa e transparente, buscando responsabilizar os culpados e garantir que medidas eficazes sejam tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam.

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