POLÍCIA
Traumatismo craniano matou ator em SP; família fala em latrocínio
A causa da morte do ator e modelo catarinense Ricardo César Merini, 37 anos, foi traumatismo craniano, de acordo com o laudo assinado pelo legista do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo. Ele tinha sido visto pela última vez na noite do dia 21, na Bela Vista, bairro da região central onde vivia.
A família recebeu a confirmação da morte do ator na noite desse sábado (29/10). Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o corpo de Ricardo Merini foi encontrado na madrugada do último domingo (22/10) no Viaduto Doutor Eusébio Stevaux, no Terminal Bandeira, também no centro de São Paulo, mas estava sem documentos e não foi identificado naquele momento.
De acordo com a polícia, o corpo foi fotografado e foram recolhidas impressões digitais, mas a identificação de Ricardo só foi confirmada nesse sábado, depois de nova coleta de digitais. “Após a identificação, o corpo foi liberado à família no dia de ontem (28), às 23h55”, informou a SSP.
Embora o legista tenha apontado traumatismo craniano como causa da morte, a SSP não informou em quais circunstâncias o ator foi encontrado e nem se havia sinais de violência.
Para amigos e parentes, o ator foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). “Ele foi assaltado”, disse uma amiga da família ao Metrópoles neste domingo (29/10). No dia em que desapareceu, ele tinha acabado de voltar de Chapecó (SC), onde visitou familiares.
Câmeras de segurança do prédio em que ele morava mostram Ricardo chegando ao local às 21h47 do dia 21, e saindo novamente às 23h36. As imagens mostram o ator olhando o celular (veja abaixo). Parentes dizem que ele saiu caminhando para se encontrar com um amigo que morava perto dali, mas o encontro nunca aconteceu.
O celular da vítima foi localizado em uma comunidade do Jaguaré, na zona oeste de São Paulo. A polícia fez buscas no local, mas não encontrou nenhuma pista sobre o caso. Não houve movimentação nas contas bancárias do ator.
A morte de Ricardo está sendo investigada pela 5ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).