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POLÍCIA

Trem é incendiado em dia de ataques no Rio de Janeiro após morte de miliciano

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Além dos mais de 30 ônibus, um trem também foi incendiado na tarde desta segunda-feira, 23, na cidade do Rio de Janeiro. O trem operado pela SuperVia foi abordado pelos criminosos às 18h04, na estação Tancredo Neves. Ele saía do Campo Grande sentido Central.

Segundo a concessionária, o maquinista foi obrigado pelos criminosos a abrir a porta, a descer da composição e teve que retornar à estação. Os bandidos atearam fogo à cabine de um trem, mas os passageiros conseguiram desembarcar em segurança.

Circulam vídeos nas redes sociais do momento em que os passageiros descem pelos trilhos do trem sob ordem dos criminosos.

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Com a situação, a SuperVia optou por interromper a operação dos trens na Zona Oeste, entre as estações de Benjamim do Monte e Santa Cruz. Os trens circulam somente entre as estações Central e Campo Grande.

Ainda de acordo com a empresa, a ação criminosa prejudicou os cerca de 4,5 mil passageiros que trafegam por esse trecho do ramal Santa Cruz no horário da ocorrência do trem incendiado.

Dia de ataques

A zona oeste do Rio de Janeiro vive um dia de caos nesta segunda, com ao menos 35 ônibus incendiados, vias interditadas e aulas suspensas após a morte de um chefe da milícia que atua na região.

Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão ou Teteus, foi morto em confronto com agentes da Polícia Civil, na comunidade de Três Pontes, no bairro de Santa Cruz. O miliciano era apontado como número 2 na hierarquia da milícia comandada pelo tio, Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, que atua na zona oeste da cidade.

Em coletiva de imprensa, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), chamou os ataques de “ações terroristas”.

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“Prendemos 12 criminosos que ateavam fogo em ônibus e esses criminosos estão presos por ações terroristas e serão encaminhados para presídios federais. As forças de segurança estão unidas e ativas […] Não daremos um passo para trás, o Estado não será tomado pelos criminosos”, disse.

 

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