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RIO BRANCO
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POLÍCIA

Um dos adolescentes que ameaçavam escolas no Acre tinha acesso à arma

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A Polícia Civil fez uma nova coletiva à imprensa na manhã desta sexta-feira (14) para tratar das constantes ameaças feitas por perfis fakes a escolas do Acre na última semana. O assunto ganhou repercussão desde que uma escola foi invadida em Blumenau (SC) e quatro crianças foram mortas.

Para chegar aos autores, o órgão deflagrou uma nova fase da Operação Escola Segura. Desta vez foram identificados dois autores de perfis falsos em Rio Branco e mais um em Acrelândia.

A coletiva à imprensa foi feita pela Polícia Civil nesta sexta-feira/Foto: Reprodução

A polícia também apreendeu quatro aparelhos celulares utilizados na criação das contas falsas. Todos os envolvidos foram ouvidos na delegacia.

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“Estamos atentos e monitorando esses perfis. Até o momento não foi encontrado nenhum elemento que poderia levar a consumação de um ataque, mas não baixamos a guarda e continuaremos com as investigações”, enfatizou o delegado Roberth Alencar.

“Infelizmente a maioria dos identificados são adolescentes, pedimos aos pais e responsáveis que monitorem os celulares de seus filhos, verifiquem o que é postado nas redes sociais e com quem eles estão dialogando, pois os que foram capturados responderão na Justiça pelos atos praticados”, continuou.

A Polícia Civil realizou buscas em diversas residências/Foto: Reprodução

Até o momento foram identificadas 28 contas de redes sociais com a nomenclatura “massacre”, dessas, oito já foram desativadas e outras excluídas pelos próprios criadores. A Polícia Civil solicitou aos provedores para que sejam todas derrubadas. Até o momento 14 pessoas foram identificadas como os possíveis criadores dos perfis de ataque.

“Pedimos a quem está acompanhando o trabalho da polícia, que não realize a criação de perfis falsos com o intuito de amedrontar colegas e a sociedade, pois em todos os casos o relato é de que é uma brincadeira de mal gosto, mas tem consequências e os pais têm que assumir responsabilidade sobre os filhos e não delegar para os poderes do Estado”, pontuou o delegado-geral, Henrique Maciel.

De acordo com informações repassadas, um dos adolescentes apreendidos tinha acesso à arma porque o pai tinha porte.

“Ele chegou a dizer na escola que iria fazer ameaças com a arma do pai, mas o pior não aconteceu”, disse um dos delegados.

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