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POLÍCIA

Velório reúne parentes e amigos de família morta por adolescente em SP

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Os corpos da família assassinada por um garoto de 16 anos na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo, na última sexta-feira (17/5), são velados nesta terça-feira (21/5) no Cemitério da Lapa.

O funeral (foto de destaque) é fechado à imprensa, restrito a familiares e amigos. O velório teve início às 7h30 e deve se estender até 11h30, quando os corpos serão enterrados.

O pai do garoto, Isaac Tavares, de 57 anos; a mãe, Solange Gomes, de 50; e a irmã, Letícia Gomes, de 16, teriam sido mortos a tiros na sexta-feira (17/5), mas só foram encontrados na madrugada dessa segunda (20/5), após o adolescente telefonar para a polícia e relatar o ocorrido.

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O menor de idade deu detalhes à equipe de investigação sobre como teria matado os pais. O garoto disse que, com a arma do pai, que era guarda civil municipal, deu um tiro na nuca dele, enquanto estava debruçado sobre a pia da cozinha, por volta das 13h.

Em seguida, teria subido as escadas e dado um tiro no rosto da irmã, após ela perguntar sobre o barulho de disparo.

Após as mortes, o adolescente disse ter feito uma refeição ao lado dos corpos e ido à academia enquanto aguardava a chegada da mãe. Por volta das 19h, quando ela chegou em casa, deu um grito ao se deparar com o corpo e logo em seguida foi baleada.

Teste de higidez mental

A equipe de investigação analisa a possibilidade de submeter o adolescente a um exame de higidez mental. Chamou a atenção dos policiais o fato de, em depoimento, o menor de idade ter ficado surpreso quando foi informado que seria detido e encaminhado para a Fundação Casa.

Também impressionou a equipe de investigação a naturalidade com que o garoto confessou ter matado os pais e conviveu com os corpos por mais de dois dias. Segundo o depoimento, ele manteve sua rotina, fazendo refeições ao lado dos cadáveres e indo à academia.

Se ficar comprovada insanidade, ele pode ficar internado por tempo indeterminado.

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Uma das linhas de investigação leva em consideração a possibilidade de o adolescente ter decidido matar os pais por motivo fútil — o fato de ficado sem seu celular. Isso, segundo a polícia, poderia ser um agravante.

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