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POLÍTICA

À espera da decisão de Moraes, Bolsonaro vai à sede do PL: ‘Sabem que não posso falar’

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Jair Bolsonaro colocou tornozeleira eletrônica na sexta, 18, por decisão do STF Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

No aguardo da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a respeito de suas medidas cautelares, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) evitou falar com a imprensa na chegada à sede do PL, em Brasília, na manhã desta quarta-feira, 23.  Ao descer do carro, Bolsonaro foi abordado por jornalistas, mas não respondeu aos questionamentos. “Vocês sabem que eu não posso falar”

Bolsonaro estava acompanhado do filho mais novo, o vereador de Balneário Camboriú Jair Renan (PL).

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O ex-mandatário deve evitar novas declarações, conforme seus advogados, até que Moraes esclareça o que ele pode ou não fazer.

Na sexta-feira, 18, Moraes determinou uma série de medidas cautelares contra Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição do uso de redes sociais, inclusive por meio de terceiros.

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Para Moraes, o ex-presidente poderia ter descumprido essas últimas ao conceder entrevistas que foram veiculadas nas redes de aliados. A expectativa é que o magistrado tome uma decisão nesta quarta-feira, 23.

A depender de sua avaliação, Moraes poderá mandar prender o ex-presidente — como alertou ao pedir explicações à defesa — ou esclarecer as medidas cautelares — como solicitou a defesa de Bolsonaro.

Na resposta ao STF, os advogados do ex-presidente alegaram ao ministro que Bolsonaro não agiu fora do ordenado. Segundo a defesa de Bolsonaro, não houve descumprimento da medida que veda o uso das redes sociais. Os advogados também afirmaram não ter como controlar publicações feitas por outras pessoas.

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Caso Moraes aceite as explicações, ele pode responder aos advogados do ex-presidente qual é o alcance das medidas protetivas, com um parecer detalhando mais claramente as medidas cautelares que devem ser seguidas por Bolsonaro.

O ministro do STF também pode pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) opine se houve descumprimento das medidas.

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