POLÍTICA
Ações do governo para enfrentamento da síndrome respiratória são destaque na Aleac
Durante a sessão da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) em que mães de crianças acometidas pela Síndrome Respiratória no estado ocuparam as galerias da Casa, o deputado Luís Tchê (PDT) fez questão de se solidarizar com as mães e enfatizar as ações do governo do Acre no enfrentamento da doença.
Ainda durante o expediente, os deputados suspenderam a sessão e receberam as mães no centro do plenário, onde dialogaram sobre as causas, efeitos e soluções para o problema.
“Me solidarizo com cada família aqui e me coloco à disposição. É uma situação delicada, grave. Entendo a dor de cada família, mas precisamos ter cuidado com as afirmações e uso político do caso. Essas mães têm todo o nosso respeito e solidariedade”, disse Tchê ao lamentar o uso político do caso por alguns.
No Acre, segundo Tchê, o governo foi ágil na implantação de medidas para combater a crise, reafirmando o compromisso de salvar vidas. “O governo não foi omisso. Pelo contrário. E isso precisa ficar claro. É injusto acusar a gestão, que vem trabalhando de maneira ágil e eficiente para atender a todos. Esse trabalho tem permitido ações que vêm ampliando sistematicamente os leitos clínicos, semi-intensivos e intensivos, além do minucioso monitoramento dos indicadores e das ações de prevenção”, explicou.
O parlamentar foi além e disse que na condição de representante do povo, “não posso me esquivar do problema e só apontar para o governo, pelo contrário, me somei à equipe da Saúde no enfrentamento da doença”, disse.
Tchê ressaltou que assim como o Acre, outros 16 estados do país também enfrentam o aumento dramático dos casos de síndrome respiratória em crianças nos últimos meses.
“Até abril, de acordo com dados da Fiocruz, mais de 22 mil crianças morreram em casos associados à síndrome no Brasil”, destaca o parlamentar que completou convocando a cada deputado, da base e da oposição, para assumir o seu papel e ajudar na solução do problema.
“Chega de politicagem! Não é hora disso. É momento de acolher essas mães de luto e, junto com o governo, salvar nossas crianças”, finalizou.