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POLÍTICA

Acre avança na regionalização da saúde, levando atendimento especializado para o interior e melhorando a qualidade de vida da população

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O governo do Acre tem intensificado a regionalização dos serviços de saúde, um sistema que visa descentralizar o atendimento e ampliar o acesso da população do interior aos tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa, liderada pelo governador Gladson Cameli e pelo secretário estadual de saúde, Pedro Pascoal, tem apresentado resultados significativos, como a redução da necessidade de pacientes se deslocarem até a capital, Rio Branco, para realizar exames e procedimentos.

Um exemplo notável é a instalação de um equipamento de ressonância magnética em Cruzeiro do Sul, que já beneficiou quase 600 pessoas, evitando que precisassem viajar para a capital. Além disso, pacientes com problemas cardíacos agora podem realizar cateterismos no próprio município, sem a necessidade de transporte aéreo para UTIs em Rio Branco.

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A regionalização da saúde não apenas facilita o acesso aos serviços, mas também gera economia para os cofres públicos e desafoga a demanda nas unidades de saúde da capital, permitindo investimentos em outras áreas da saúde. Segundo o secretário Pedro Pascoal, a meta é “tratar o paciente sem ter que tirá-lo de casa”, fortalecendo os hospitais regionais e evitando a sobrecarga das unidades da capital.

A iniciativa tem demonstrado ser viável e econômica. A ressonância magnética de Cruzeiro do Sul, por exemplo, custou cerca de R$ 6,5 milhões, mas a economia com o transporte aéreo de pacientes infartados, que custava em média R$ 40 mil por paciente, já superou metade do valor do equipamento no primeiro mês de funcionamento.

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Além de Cruzeiro do Sul, outros municípios também estão sendo beneficiados com a regionalização da saúde. Os hospitais de Mâncio Lima e Plácido de Castro, que tiveram seus centros cirúrgicos fechados por décadas, foram revitalizados. O governo estadual também planeja fortalecer o Hospital Regional de Brasiléia e a regional do Alto Acre, ampliando os serviços e disponibilizando profissionais especialistas.

O governo reconhece que o financiamento do SUS é tripartite, mas observa que há um subfinanciamento a nível de Ministério da Saúde, o que exige um maior aporte estadual e municipal. Apesar disso, o governo estadual tem investido na descentralização da saúde, com a entrega de mais de R$ 1,9 milhão em equipamentos médicos para unidades de saúde em diversos municípios até junho de 2025.

A regionalização da saúde também proporciona um tratamento mais humanizado, permitindo que os pacientes contem com o apoio de suas famílias durante a recuperação. O governo estadual reafirma o compromisso de continuar investindo na regionalização da saúde, com foco na melhoria dos serviços e na ampliação do acesso da população do interior aos cuidados de saúde.

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