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POLÍTICA

Ajudantes de ordens controlavam moedas de nióbio de Bolsonaro

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Além da predileção por dinheiro vivo para fazer depósitos, o ex-presidente Jair Bolsonaro adotava outro meio financeiro pouco usual: um estoque de moedas de nióbio usadas por seus ajudantes de ordens.

As mensagens do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, analisadas pela Polícia Federal (PF), mostram que o grupo da ajudância de ordens era usado para controlar um inventário dessas moedas, cujo valor é desconhecido.

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O ajudante de ordens Osmar Crivelatti fez uma dessas atualizações em 25 de fevereiro de 2021. “Inventário das moedas do PR: 16 amarelas, 20 prata e 21 azuis”. Dois minutos depois, o coronel Cid responde apenas “OK”.

Em 18 de março do mesmo ano, vem outra contagem, dessa vez feita pelo tenente Alencar. “Saldo das moedas de nióbio: Restando 16 amarelas, 19 pratas e 19 azuis”. O destino da moeda de prata e das duas azuis faltantes é desconhecido, assim como seu valor.

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O saldo diminui ainda mais em 9 de junho. “Moedas nióbio restantes: 16 azuis, 16 pratas e 13 amarelas”, diz novamente Alencar.

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