Alan Rick e Márcio Bittar desmentem suposto ‘convite’ a Bocalom para concorrer à prefeitura pelo PL e União Brasil

Durante o lançamento da ordem de serviço para a obra do Viaduto da Avenida Dias Martins, em Rio Branco, na manhã desta sexta-feira, os senadores Alan Rick e Márcio Bittar, ambos do União Brasil, negaram inicialmente que tenham oferecido legenda ao prefeito Tião Bocalom (PP) para disputar as eleições municipais de 2024 pelo Partido Liberal. O PL é comandado pelo filho de Bittar, João Paulo Bittar.

No último fim de semana, Bocalom não foi escolhido pelos membros da executiva municipal do PP como candidato nas próximas eleições. Além disso, há possíveis problemas caso seja expulso do partido por suposta infidelidade partidária durante as eleições de 2022. O senador Márcio Bittar afirmou que seria ‘desonroso’ convidar o prefeito para ingressar no PL. Ele sugeriu que o gestor permaneça no PP e declarou: ‘Deixa ele lá’. Segundo Bittar, se Bocalom quiser entrar no PL não precisa de convite pois sua afinidade ideológica com o partido já seria suficiente.

Essas declarações mostram a posição dos senadores em relação à possível filiação política do prefeito Tião Bocalom e indicam um cenário incerto quanto às futuras alianças partidárias para as próximas eleições municipais.

Além disso, o senador Alan Rick também negou a possibilidade de fazer um convite formal a Bocalom e deixou claro que o União Brasil já possui uma candidatura própria para as eleições do próximo ano, representada pelo deputado federal Ulysses Araújo. Segundo Alan Rick, não houve nenhum contato por parte de Bocalom em relação a essa questão e cabe ao prefeito tomar sua decisão.

No entanto, ele ressaltou que se Bocalom quiser compor com o União Brasil, será bem-vindo. Quanto à possibilidade de Bocalom ser vice na chapa encabeçada por Ulysses, Alan Rick preferiu não polemizar e afirmou que Bocalom deve permanecer como prefeito, pois é um bom nome. Ele destacou que existe uma boa relação entre eles e enfatizou que não é momento para precipitações, principalmente porque o União Brasil já tem um nome definido para a candidatura (Ulysses).