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POLÍTICA

Anderson Torres: PGR pede substituição da prisão por tornozeleira e cita influência política

Publicado em

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou pela substituição da prisão preventiva do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres por uso de tornozeleira eletrônica.

Em parecer emitido nesta segunda-feira (17/4), o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos ressaltou que a prisão de Anderson Torres “foi fundamental para evitar ocultação ou destruição de provas”, como a “minuta do golpe”, apreendida na casa do ex-secretário.

Porém, na avaliação do subprocurador-geral da República, a monitoração eletrônica e restrição de deslocamento é “providência mais adequada ao caso”, considerando o cenário atual das investigações.

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A PGR se manifestou após a defesa de Anderson Torres solicitar a revogação da prisão preventiva. Para o Ministério Público Federal (MPF), a prisão deve ser substituída por uso de tornozeleira eletrônica, com proibição de o réu se ausentar do DF; proibição de manter contato com os demais investigados; e afastamento do cargo de delegado da Polícia Federal.

O subprocurador-geral da República ressaltou que o afastamento do ex-secretário do cargo efetivo de delegado da PF é “extremamente relevante, haja vista a possibilidade de real utilização do cargo para alteração do curso das investigações” referentes aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

“Do mesmo modo, observando os mesmos princípios, a proibição de contato com os demais investigados se revela essencial, sobretudo considerando o grave contexto dos fatos investigados e a posição do requerente nos quadros da Administração Pública, que pode se utilizar de sua influência política para influenciar o andamento da apuração”, escreveu o subprocurador-geral.

eja a manifestação do MPF na íntegra:

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