Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

POLÍTICA

Após bronca de Lula, Haddad “comemora” ter esquecido seus livros em SP

Publicado em

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou, nesta segunda-feira (22/4), que pretende participar do almoço que será oferecido na sexta-feira (26/4) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Estarão presentes líderes do Congresso Nacional e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

No encontro, serão abordadas propostas de interesse do Palácio do Planalto. A declaração do chefe da Economia acontece após o presidente pedir para que ele deixasse de ler livros e começasse a se articular com parlamentares.

“Eu quero ir. Eu vou avisar lá, ao menos que haja alguma objeção. Deixei meus livros em São Paulo e estou liberado”, brincou Haddad ao ser questionado sobre a participação do almoço no Palácio da Alvorada.

Continua depois da publicidade

O petista também cobrou que outros ministros participem da articulação com o Congresso, em meio à crise entre o Executivo e o Legislativo. A tensão aumentou depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), chamou Padilha de “incompetente” e “desafeto pessoal”.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), também foi cobrado pelo presidente Lula, que pediu mais agilidade.

“Isso significa que o Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O Haddad, ao invés de ler um livro, tem que perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington [Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social], o Rui Costa [ministro da Casa Civil], passar maior parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B”, pontuou Lula.

As declarações do petista ocorreram durante cerimônia no Planalto para o lançamento de programa para concessão de crédito para empresários e inscritos no CadÚnico.

Pautas-bomba

Depois das fortes críticas ao ministro das Relações Institucionais, Arthur Lira passou a se articular na Câmara dos Deputados para votação de pautas-bomba para o governo federal e aliados.

O presidente da Câmara planeja a instalação de cinco comissões parlamentares de inquérito (CPIs), criação de um grupo de trabalho e votação de propostas importantes para a base aliada de Lula, como punição para membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) que invadiram propriedades.

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement
Click to comment

You must be logged in to post a comment Login

Leave a Reply