O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), irá às Reuniões de Primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), nos Estados Unidos, no início do mês de abril. A viagem acontecerá a partir do dia 11 de abril, cerca de 10 dias após voltar da China com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo a organização do evento, além das reuniões do Comitê Conjunto de Desenvolvimento e do Comitê Monetário e Financeiro Internacional do FMI, que discutem o progresso do trabalho do Grupo do Banco Mundial e do FMI, serão apresentados seminários, briefings regionais, coletivas de imprensa e outros eventos focados na economia global, no desenvolvimento internacional e nos mercados financeiros mundiais.
As Reuniões de Primavera do Banco Mundial e do FMI foram realizadas em 2022 e 2021 em formato híbrido, com a presença, em Washington, de delegações restritas dos países participantes, mas com eventos públicos somente virtuais.
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Neste ano, o formato seguirá o dos últimos anos, e funcionará de forma virtual e presencial. As reuniões acontecem duas vezes ao ano, em abril e em outubro; e neste ano, acontecerá entre 10 e 16 de abril.
Arcabouço fiscal
Nesta segunda, Haddad anunciou que ainda existem “detalhes pontuais” a serem acertados antes do anúncio oficial do novo arcabouço fiscal, que deve acontecer antes da viagem do presidente Lula à China, marcada para o próximo domingo (26/3).
“São detalhes pontuais. Tem uma decisão que precisa ser tomada sobre o arcabouço regulatório [relacionado às PPPs] que nada tem a ver com o fiscal, mas que trata de investimentos e que estamos ultimando na Fazenda”, explicou o ministro. “A dúvida é se lançamos junto ou não. Para mim, é indiferente, mas é uma medida importante para alavancar investimentos no momento em que o país precisa de investimentos”, completou.
O arcabouço regulatório é composto por uma uma série de medidas relacionadas aos investimentos nas parcerias público-privadas (PPPs) do governo federal.
Para tratar do tema, Haddad afirmou que conversaria com o presidente Lula, “para dar um retorno” sobre o que ouviu dos líderes da Câmara e do Senado, e dos presidentes das Casas, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Fiquei de falar com os líderes da Câmara e do Senado e com os presidentes das Casas. Nós expusemos as linhas gerais do que será anunciado pelo presidente da República, e a recepção de todos foi muito boa, assim como foi dos ministros na sexta”, explicou.
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