Após recesso, Câmara faz esforço concentrado e vai punir quem faltar

O feriado do Dia do Trabalhador, comemorado em 1º de maio, esvaziou a Câmara dos Deputados durante toda a semana. O presidente da Casa, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), liberou os parlamentares para seus redutos eleitorais em ano de eleições municipais, em momento importante para costuras políticas.

Passado o “recesso” informal, no qual nem mesmo as comissões permanentes da Casa Baixa funcionaram, a Câmara dos Deputados fará, na próxima semana, um esforço concentrado para retomar os trabalhos parlamentares, entre segunda e quinta-feira.

Conforme combinado no colégio de líderes partidários, as votações dos próximos dias terão o chamado efeito administrativo. Ou seja: com redução de salário como forma de punição aos deputados que se ausentarem.

Reforma tributária após “recesso”

Entre as prioridades, está o texto de regulamentação da reforma tributária. A proposta foi entregue em mãos a Lira pelo próprio ministro da Fazenda Fernando Haddad, em visita ao Congresso Nacional.

As votações prioritárias ainda precisam ser acordadas em reunião de líderes, a ser realizada no começo da semana. Na quinta-feira (9/5), está prevista sessão conjunta do Congresso para análise de vetos presidenciais.