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POLÍTICA

Após ser indiciado pela PF, Bolsonaro diz ser “o mais perseguido” do Brasil em evento público

Publicado em

Foto: Reprodução/Instagram/@tarcisiogdf

Após ser indiciado pela Polícia Federal no inquérito sobre a ‘Abin paralela’ –que investigou o uso da Agência Brasileira de Inteligência para a espionagem de opositores–, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ser “o mais perseguido” do Brasil.

“Eu duvido que alguém no Brasil foi mais perseguido do que eu. Mas vale a pena. Nós temos que enfrentar os desafios. Nós mexemos com um sistema podre”, disse o político durante um discurso em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.

Nesta terça-feira, 17, Bolsonaro participou da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), ao lado de figuras políticas como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o secretário de Governo, Gilberto Kassab.

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No palanque, Bolsonaro também questionou “o que é o Brasil”. “O que é a nossa bandeira verde e amarela, nosso hino, a família, a importância da liberdade. Alguns achavam que a liberdade ‘tá aí’. Não, não tá aí não. É o lado mais frágil de uma democracia”, acrescentou o político, que segue inelegível.

Tarcísio compartilhou registros do evento em suas redes sociais, onde escreveu ser “de arrepiar” chegar à feira ao lado do “mito”, se referindo a Jair Bolsonaro, e “sentir o carinho da multidão”. “Essa é a turma que acredita na liberdade e que trabalha pelo desenvolvimento e prosperidade do Brasil”, complementou o governador paulista.

Veja:

Relembre

Ao todo, mais de 30 pessoas foram indiciadas no caso da ‘Abin paralela’. Além de Bolsonaro, também estão na lista o ex-diretor-geral da Agência, Alexandre Ramagem (agora deputado federal do PL-RJ), e o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente.

A Polícia Federal concluiu que a Abin foi aparelhada por um esquema de espionagem ilegal para atender a interesses políticos e pessoais de Bolsonaro e integrantes de sua família, aponta o inquérito.

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A operação foi deflagrada em 2023. De acordo com as investigações, o software ‘espião’ FirstMile foi utilizado 60 mil vezes pela Abin entre 2019 e 2023, com pico de acesso no ano das eleições municipais (em 2020).

 

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