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POLÍTICA

“Assembleia está sendo chamada a chancelar um acordo político espúrio”, diz deputado sobre recriação de cargo de representação política em Brasília

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Apesar das manifestações contrárias da oposição, os deputados estaduais da base do governo aprovaram, em tempo recorde, a recriação do cargo de representação política em Brasília, com “status” de secretaria.

O projeto do executivo para a recriação do cargo de representação política do Estado do Acre em Brasília chegou à Assembleia Legislativa do Acre via WhatsApp para os deputados da oposição por volta das 10h40 desta quarta-feira (8), e em menos de uma hora, a Casa (Aleac), através da mesa diretora, já se mobilizou para discutir e aprovar, o que indignou a oposição.

Os parlamentares afirmaram que quando se trata de acordos políticos, o governo age rapidamente e aprova, mas quando se trata de aprovar a contratação dos trabalhadores que estão nos cadastros de reservas, o governo alega estar impossibilitado pela LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal.

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Segundo a oposição, a criação desse cargo e dessa espécie de secretaria em Brasília não passa de uma articulação política para acomodar o médico e deputado Fábio Rueda e o partido União Brasil nos acordos políticos para as eleições deste ano, chamando-os de “puxadinhos”.

“Eles impuseram um sacrifício desnecessário para que a criatividade jurídica pudesse prevalecer nesse momento que nós estamos passando. De vários olhares. A primeira consideração, desde que nós estamos vivendo agora aqui, a Assembleia está sendo chamada a chancelar um acordo político espúrio. E mais, é chamada a dar, entre aspas, legalidade a esse acordo. Todo mundo sabe, todo mundo, do mundo político, mas tem uns que são desavisados, que estão criando o cargo de representação em Brasília para nomear um deputado federal, que é Eduardo Veloso, para que o suplente Rueda, que estava, assim, nessa situação, buscando ser efetivado como deputado federal, e, em torno disso, fazer um grande acordo para as eleições municipais”, disse Edvaldo Magalhães.

Como já era esperado, apenas os deputados Edvaldo Magalhães, Michelle Melo e Emerson Jarude se posicionaram de forma contrária, inclusive ameaçando entrar com uma ação de inconstitucionalidade caso a matéria seja aprovada. Após a aprovação nas comissões, a matéria seguiu para o plenário, onde foi aprovada.

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