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POLÍTICA

Bittar defende Bolsonaro e critica “Ingratidão” de aliados no Senado

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Brasília, DF – Em um discurso inflamado no plenário do Senado nesta segunda-feira (8), o senador Márcio Bittar (PL-AC) reafirmou seu apoio incondicional ao ex-presidente Jair Bolsonaro e criticou a postura de políticos que, segundo ele, se elegeram surfando na onda bolsonarista, mas hoje evitam manifestar apoio público ao ex-chefe do Executivo.

Bittar iniciou sua fala relembrando o apoio que recebeu de Bolsonaro em 2018, quando se candidatou ao Senado pelo Acre. O parlamentar enfatizou que sua eleição foi resultado direto do engajamento de Bolsonaro em sua campanha. “Se não fosse o presidente Bolsonaro, eu não teria sido eleito. Como posso esquecer de quem me ajudou, de quem me abraçou? Posso ter todos os defeitos, mas procuro não ter o pecado da ingratidão”, declarou.

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O tom do discurso se elevou quando Bittar criticou colegas que, em sua avaliação, se elegeram com o apoio de Bolsonaro e agora se silenciam. “Quando falo do silêncio criminoso, são de pessoas que se elegeram às custas dele e que agora se calam. Esse silêncio mostra que há muitos que querem os votos bolsonaristas, mas não querem Bolsonaro. E a ingratidão é a porta de entrada da traição”, disparou.

O senador também defendeu a atuação de Bolsonaro em pautas econômicas e no combate à corrupção, e afirmou que o ex-presidente é alvo de perseguição política. “Qualquer pessoa no Brasil, se não for um militante de esquerda, sabe que não houve tentativa de golpe no Brasil. Ele está pagando por um crime que não ocorreu”, comentou.

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Bittar aproveitou a oportunidade para declarar seu apoio aov senador Flávio Bolsonaro como candidato à Presidência da República em 2026, caso Jair Bolsonaro não possa concorrer. “O meu candidato chama-se Flávio Bolsonaro. É com ele que eu vou caminhar nas próximas eleições”, afirmou.

O discurso de Bittar demonstra a lealdade de parte da base bolsonarista no Congresso Nacional e expõe as tensões internas no campo da direita, em meio às discussões sobre o futuro da liderança e as estratégias para as próximas eleições.

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