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POLÍTICA

Bolsonaro recebe apoio de sertanejos e de ex-senadores; Lula faz ato em São Paulo e se reúne com religiosos

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Os dois candidatos que vão disputar o segundo turno das eleições de 2022 à Presidência da República cumpriram agendas diversas nesta segunda-feira, 17. Como primeiro compromisso da semana, o presidente Jair Bolsonaro (PL) manteve suas atividades de campanha em Brasília, onde se reuniu com os cantores sertanejos Leonardo e Gusttavo Lima, que declararam apoio público à reeleição do mandatário. Em coletiva de imprensa  no Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo falou em “satisfação” pelo apoio dos artistas.

“Sempre fui apaixonado pelo sertanejo, eu sou do interior de São Paulo, aquele jeitão assim meio do povão, vem da educação dos meus pais. A vinda do Gusttavo Lima e do Leonardo realmente é uma marca para nós e o que nós queremos com isso? Cada vez mais mostrar que tem dois lados bastante distintos”, afirmou. O encontro com o presidente também reuniu outros sertanejos, como Chitãozinho, Fernando Zor,  e Sula Miranda, além do apresentador Ratinho e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).

“É sobre o futuro dos nosso filhos, sobre o agro, sobre as pessoas no interior, sobre as pessoas que colocam comida na mesa de cada brasileiro, muita gente trabalhando e levando nossa comida para pratos do mundo inteiro”, afirmou Gusttavo Lima, que também falou em não “trocar o certo pelo duvidoso”.

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Na parte da tarde, Jair Bolsonaro se reuniu, também no Palácio da Alvorada, com os ex-senadores Arthur Virgílio Neto (PSDB) e José Agripino Maia (União Brasil), que também declararam apoio ao presidente no segundo turno. “Vim com tranquilidade, com espírito muito livre, dizer que meu voto é Bolsonaro. E voto com muita tranquilidade, sabendo que ele tem, no campo econômico, muito mais semelhanças comigo do que o Lula tem”, disse Virgílio.

Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da Caminhada Brasil da Esperança, em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. Ao lado de Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores ao governo de São Paulo, o petista percorreu as ruas com apoiadores.

Em seu discurso, Lula voltou a exaltar a geração de empregos como prioridade e falou em ” recuperar o Brasil e garantir uma vida melhor para o povo brasileiro”.

“No nosso governo foram construídas mais de 3 milhões de casas. Eles pararam com as casas populares. Precisamos voltar. Companheiros e companheiras, faltam apenas 13 para o povo escolher quem será o próximo presidente e o governador de São Paulo. Tenham em mente que no dia 30 precisamos reunir a maioria e votar 13 duas vezes”, disse Lula à militância.

No período da tarde, o ex-presidente se reuniu com religiosos, padre e freiras também na capital paulista, estando acompanhado do candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e de sua esposa Janja.

“Sempre fomos reconhecidos como um país alegre. Nunca tinha visto o Brasil tomado pelo ódio como uma parte da sociedade está hoje. Tenho lido notícias sobre padres sendo atacados porque estão falando da fome, defendendo a democracia”, afirmou Lula, em referência ao episódio ocorrido em 12 de outubro no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, quando arcebispo da Arquidiocese, Dom Orlando Brandes, foi vaiado por falar da fome.

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