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POLÍTICA

Caiado busca apoio de Bolsonaro para Presidência: ‘Preciso fazer por merecer’

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), pretende se candidatar à Presidência da República nas eleições de 2026. Aliado de Jair Bolsonaro (PL), o chefe do governo estadual quer conseguir o apoio do ex-presidente para a disputa, uma vez que ele está inelegível até 2030. As declarações foram dadas em entrevista ao jornal O Globo, e divulgada neste sábado (27).

“Eu sou extremamente respeitoso em relação às decisões pessoais do ex-presidente Bolsonaro, mas não posso negar a importância do apoio dele na campanha. Trabalharei, sim, para ter o apoio dele à minha candidatura. Acho que nenhum martelo está batido, ainda estamos em um processo de avaliar gestões e os cenários possíveis até 2026”.

Essa não será a primeira vez que Caiado vai tentar chegar ao  Planalto. Em 1989, ele ficou em 10º lugar no pleito que contou com 22 candidatos. “Eu preciso fazer por onde merecer este apoio (de Bolsonaro). Mas ele conhece os meus valores apresentados desde a campanha de 1989, quando eu já defendia a propriedade privada e os valores conservadores. São justamente os valores despertados pelo bolsonarismo na população brasileira”.

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Durante entrevista a O Globo, o governador de Goiás também garantiu que o União Brasil não vai caminhar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições municipais deste ano. O partido faz parte do Centrão e hoje conta com a chefia de três ministérios na Esplanada. 

“O União Brasil é um partido de uma visão conservadora, e seguirá sendo. Hoje, caminha ao lado do governo nos projetos de interesse do país, mas não acredito que vá caminhar com o Lula nas eleições de 2026. Eu, por exemplo, administro um estado em parceria com prefeitos do PT e do PSB, mas não estarei no palanque deles”, declarou.

“Eu colocaria câmera em bandidos, isso sim”

Ronaldo Caiado também comentou sobre a regulamentação da recomendação do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), ligado ao Ministério da Justiça, sobre o uso de câmeras em uniformes de policiais e agentes de segurança. Para ele, o certo seria colocar “câmeras em bandidos”.

“Queria monitorar quem sai de presídios usando tornozeleiras. O Estado tem um gasto exorbitante para controlar o crime. Não vejo motivos para monitorar o policial. Para mim, a câmera não protege o policial de nada. Isso é uma tese de quem não quer realmente fazer a segurança pública no Brasil”, disse o governador.

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