POLÍTICA
Cameli e Viana evitam cumprimento em evento no IFAC

A cerimônia de transição de reitoria no Instituto Federal do Acre (IFAC) nesta terça-feira (18) transcendeu a solenidade acadêmica, tornando-se palco de uma dinâmica política intrigante. A presença conjunta do governador Gladson Cameli e do ex-governador Jorge Viana, figuras emblemáticas de diferentes espectros políticos acreanos, gerou expectativas e, posteriormente, especulações sobre a ausência de um cumprimento formal entre ambos.
Enquanto o governador cumprimentava autoridades e mantinha um breve diálogo cordial com o ex-deputado federal Léo de Brito, um encontro casual com Jorge Viana tomou um rumo inesperado. A aproximação de Gladson foi interrompida pela saída apressada de Viana, deixando em aberto a interpretação do ocorrido. A situação contrastou com a troca de cumprimentos e conversas amigáveis entre Cameli e outras figuras presentes, incluindo o senador Sérgio Petecão.
As declarações posteriores dos envolvidos buscaram minimizar o episódio. Gladson Cameli afirmou não ter percebido a presença de Viana e negou qualquer problema em cumprimentá-lo, reforçando sua postura de não guardar ressentimentos. Jorge Viana, por sua vez, atribuiu a ausência de cumprimento à pressa em pegar um voo, enfatizando a ausência de rancor e recordando as visitas de Cameli à sua residência em ocasiões anteriores. Ele atribuiu a mudança na dinâmica da relação ao ritmo da vida política e às demandas da função de governador.
O episódio, no entanto, reacende o debate sobre as relações políticas no Acre, destacando as nuances e complexidades das alianças e rivalidades que moldam o cenário estadual. A ausência de um simples cumprimento, carregada de simbolismo político, transcendeu o evento em si e alimentou a especulação sobre o estado atual da relação entre esses dois importantes atores políticos acreanos. A interpretação do ocorrido fica a cargo de cada observador, mas a cena, sem dúvida, ficou marcada como um momento significativo na dinâmica política do estado.
